sábado, 9 de maio de 2009

Enfim uma semana depois...
Sim, eu paguei língua... A semana foi corrida, de segunda a sexta só emoção, a adrenalina emanou pelos poros. Teve funk com a Talitinha, saudade de quem caminha pelos caminhos de Drummond, saudade de quem cuida das feridas alheias, mas que não se importa com as feridas que provoca, chilique e desmotivação no trabalho, encontro na pracinha (com direito a mãos dadas e tudo, porém sem ilusão e muito menos promessas) e o reencontro com um amigo que parece ter sido feito da minha outra metade; assumo estava mesmo morrendo de saudade das conversas atravessando a madrugada e de suas bochechas “convidativas” me sorrindo no Orkut, saudade até mesmo de suas bizarrices. Ah! longe dele os dias estavam sombrios, e de repente a limonada parecia um veneno letal na mesa do almoço, e em sua ausência os jardins se tornaram bosques úmidos e mal assombrados; mas agora o sol voltou a brilhar.
A cada dia que passa me redescubro... E olhar para mim, como se fosse outra pessoa pontuando qualidades e apontando defeitos, tem tido uma certa graça, talvez esteja aí um dos indícios da maturidade...
Ao “pagar língua” estes dias, senti falta de quem não devia, e acabei por destrancar meu armário de memórias, onde guardo meus piores fantasmas mas também minhas preciosas recordações... (e não estou me odiando por isso, o que já é um ótimo começo).
Mudar de vida “radicalmente” tem um gosto estranho, uma mistura de doce com azedo, de quente com frio, confortável e desconfortável. Trabalhar o dia todo, comer comida que não foi minha mãe que fez, passar cartão, acordar cedo, conviver com outros mundos, e outros dramas, tem sido extremamente complexo, entretanto é uma chance de me desvincular de lembranças improdutivas e seguir em frente na construção de uma nova história (me permitindo ter recaídas, afinal, não sou de ferro).
Ps: Nunca vi alguém sentir tanta saudade assim...(risos)

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